Inusitado, o caso repercutiu na imprensa: cinco orcas do grupo de parques aquáticos SeaWorld foram nomeadas pela Peta, organização de defesa dos direitos dos animais, como autoras de um processo judicial contra a empresa.

O processo afirmava que os cetáceos são vítimas de escravidão _ e deveriam ser protegidos sob a mesma emenda da Constituição dos EUA aplicada aos humanos.

As orcas, porém, perderam o caso. A ação foi rejeitada na última quarta-feira pelo juiz, que entendeu que o texto da Constituição americana se aplica apenas a seres humanos.

Desde o começo o SeaWorld classificou o caso como um “desperdício” de tempo e dinheiro, afirmando que a ação traria consequências para todas as atividades que utilizam animais, dando como exemplo os cães farejadores da polícia.

Apesar da derrota, a Peta considerou o caso positivo pelo debate que gerou. Em seu site, afirma que o caso será eternamente conhecido como Tilikum (nome de uma das orcas) versus SeaWorld, por ter aberto precedente legal para animais.

Para a organização, ainda que o juiz tenha considerado que a emenda constitucional não se aplica a animais, “não há dúvidas de que o SeaWorld escraviza animais”.

Tilikum é a orca macho que matou sua treinadora, episódio que recrudesceu o questionamento da utilização de animais em shows do parque.

O que você achou do resultado da ação? E da utilização de animais em espetáculos?