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Turismo não rima com improviso

Por silvio cioffi
06/04/12 17:53

Em todos os setores relacionados à indústria do turismo no Brasil, a proximidade da Copa de 2014 –e também dos Jogos Olímpicos de 2016– sinaliza um aumento de demanda, desnuda a necessidade de investimentos em infraestrutura e evidencia a importância da qualificação de mão de obra.
Os aeroportos internacionais de São Paulo e do Rio (entre outros) estão em petição de miséria, são inseguros, caros e desconectados, mas há quem acredite que, a partir de maio, quando eles serão entregues à empresas privadas que venceram licitações para operá-los, todos esses problemas serão resolvidos num piscar de olhos.
As próprias cidades, novamente com destaque para São Paulo e Rio, também enfrentam imensos problemas de segurança, de preços altos e de trânsito e transporte que, certamente, não vão ser resolvidos num passe de mágica.

As dificuldades a enfrentar são muitas, mas os problemas deverão ser driblados se é que o país quer fazer boa figura também no quesito turismo durante a Copa do Mundo e, depois, nas Olimpíadas, megaeventos que estão no horizonte próximo do país.
As estimativas do setor de turismo brasileiro é que sejam gastos R$ 22,46 bilhões na infraestrutura e na organização da Copa de 2014. E de que o evento futebolístico injete R$ 112,79 bilhões na economia do Brasil, isso de acordo com pesquisa da Fundação Getúlio Vargas/Ernst&Young.
Além do setor de turismo, que congrega, entre outros, os serviços de companhias aéreas e hoteleiras, de operadores de tours, as locadoras de veículos etc., devem lucrar com a Copa a indústria da construção civil, a de alimentos e bebidas e o comércio de uma maneira geral.
Mas é preciso estar preparado para o aumento de demanda e para as exigências do turista estrangeiro, que é quem traz divisas e quem vai levar para casa, depois do evento, uma boa (ou uma má) imagem do Brasil.
Será que o governo federal e a iniciativa privada vão dar conta desses desafios?

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Comentários

  1. Patricia comentou em 19/04/12 at 16:07

    Ola parabens pelo Blog! materia interesante!

  2. Sylvio Haas comentou em 06/04/12 at 21:27

    Pois é, Bruno da Silva; parafraseando um ex-ministro, eu não sou brasileiro, estou brasileiro.

  3. Carlos comentou em 06/04/12 at 20:48

    Faltou colocar nessa conta os R$ 60 bilhões que serão gastos na construção do trem-bala, se é que isso vai acontecer.

  4. Carlos comentou em 06/04/12 at 20:45

    Para uma cidade oferecer boa estrutura em turismo, precisa primeiro fazer a lição de casa. Independentemente de copa ou olimpíada, precisamos salvar as metrópoles. São Paulo é a que está em situação mais precária por ser a maior.

    Em que pese ser ‘a mais rica’ como a imprensa adora repetir, a metrópole paulista é a mais vulnerável de todas. Enchentes, transito brutal, insegurança, falta de áreas verdes, de lazer e poluição compõem a imagem negativa que os paulistanos tem de São Paulo, o que acaba repercutindo lá fora. Turista quer conhecer cidades que os próprios habitantes gostam dela.

    Ao nosso favor temos os excelentes hospitais, a rede de hotéis, a gastronomia, a arquitetura nova e antiga, vida noturna, os melhores museus do Brasil, alguns parques – como o Villa Lobos e o Ibirapuera – lojas de luxo, o comércio, certos lugares – com destaque para a Liberdade, Guarapiranga e Paranapiacaba – e as pessoas.

    É pouco para a ‘mais rica’. Podemos melhorar muito. Mas não a menos de dois anos da copa. Fazer milagre é difícil mesmo.

  5. Bruno da Silva comentou em 06/04/12 at 19:37

    Parece que o roteiro desse Filme já está escrito. Vai ser um festival de desorganização. As malas quando chegarem nos aeroportos vão ser roubadas pelas gangs. Pega-se o táxi e os taxistas roubam os Turistas. Nas ruas, os turistas vão assaltados, quando não assassinados. E isso vai ser um Inferno. Os ladrões, mais espertos que as autoridades como eles são, estão nesse momento planejando e salivando para dar o golpe. De fato, vai ser um record de distribuição de renda: o ladrão roubando diretamento do turista rico. No final desse glorioso espetáculo, o Brasil é que sai perdendo. Os Turistas voltarão para casa com uma imagem tão feia do Brasil que vai ficar difícil reparar. Por outro lado, a mídia vai colocar o Brasil no spotlight e informar toda a miséria que acontecer. Nesse momento, é melhor baixar a cabeça e fingir que não é Brasileiro.

    • Patricia comentou em 19/04/12 at 16:18

      adore o blog muito interesante

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