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Proteger o mar: o exemplo australiano

Por silvio cioffi
15/06/12 18:42

Enquanto no Brasil o vazamento de petróleo e a poluição do mar com esgotos e resíduos industriais fazem parte de uma triste rotina em áreas costeiras, na Austrália está sendo anunciada a criação da maior área de proteção marinha em todo o mundo.

Divulgada na Rio+20 e recém-anunciada em Sydney pelo ministro australiano do Meio Ambiente, Tony Burke, a zona de preservação da natureza subaquática cobrirá um terço das águas territóriais da Austrália, ou cerca de 3,1 milhões de quilômetros quadrados.

Por ali, atividades como a pesca e a exploração de petróleo passam a ser monitoradas e restritas em nome do respeito à natureza.

Enquanto isso, no litoral dos Estados do Rio e de São Paulo convivemos com a preocupação de riscos de vazamentos de óleo e com o impacto ambiental provocado por grandes navios cargueiros e petroleiros, que inclusive jogam lixo no mar dada a falta de fiscalização.

No mar ao largo das praias cariocas de Ipanema e Copacabana há, hoje, um número enorme de navios fundeados à espera de vaga no porto –e a população, que já viu esse filme triste, anda apreensiva.

Já em São Paulo, no canal de São Sebastião, que separa a Ilhabela do continente, o terminal da Petrobras, servido por enormes petroleiros transatlânticos, vira-e-mexe castiga aquele litoral com derramamentos de petróleo.

A precariedade do saneamento básico e o lançamento de esgotos no mar é facilmente comprovada quando se observa a tabela de balneabilidade das praias…

Enquanto na Austrália a conservação dos oceanos é levada a sério, projetos para preservar áreas oceânicas em torno de arquipélagos e ecossistemas ao redor de arquipélagos como Abrolhos, onde a exemplo do que ocorre em Fernando de Noronha, há planos de ampliar o parque nacional marinho, não passam de uma boa intenção sem data para acontecer.

Mesmo as ilhas Cagarras, no Rio, poderiam estar protegidas por um parque nacional submarino se o Brasil, além de hospedar a Rio+20, realmente cuidasse do seu próprio meio ambiente.

Proteger a biodiversidade dos oceanos é cuidar do planeta como um todo. Mas num país em que os escândalos políticos se sucedem, onde o Ministério do Turismo é cadeira cativa do não-especialistas na matéria egressos PMDB do Maranhão e o Ministério do Meio Ambiente faz vista cansada à ampliação da área de proteção ao redor do arquipélago de Abrolhos, defender a criação de santuários marinhos e a proteção dos manguezais infelizmente soa como uma proposta esnobe. É uma pena. Extinção é para sempre.

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