Micos turísticos
23/08/12 21:26Ninguém está livre deles. Em um local desconhecido, com uma cultura diferente, é fácil cometer enganos e pagar micos durante viagens.
Tanto que a “Jaunted“, revista eletrônica voltada para a cultura do turismo, mantém uma seção, chamada “What Not To Do In” (o que não fazer em), com as cinco principais coisas a serem evitadas em diferentes destinos ou atrações turísticas.
(Reprodução do site)
A seção “What Not To Do”, na revista eletrônica “Jaunted”
O último texto foge do padrão de cinco coisas a serem evitadas e se concentra nas multas e penalidades de Cingapura, conhecida pela rigidez de suas leis. O que não deixa de ser extremamente útil para evitar confusões por lá.
Um exemplo curioso: mascar chiclete é proibido em Cingapura. Se o chiclete for parar no chão – ou qualquer outro tipo de lixo -, isso pode custar ao turista US$ 802,56.
As multas, sempre salgadas, se aplicam para comer e beber dentro de transporte público, furtar o sinal de wi-fi alheio e alimentar pássaros. Não entrar em um país com drogas é bom senso, mas, no caso de Cingapura, deixá-lo de lado pode gerar pena de morte.
Entre os outros destinos, um potencial causador de problemas é o uso de cartão de crédito. No texto sobre a Cidade Proibida, a dica é levar dinheiro para a entrada, pois há apenas um caixa que aceita pagamento com cartão, e a dificuldade com a língua pode deixar tudo ainda mais lento e confuso.
Conselho semelhante aparece no texto sobre Machu Picchu: troque dinheiro antes de sair para as ruínas, já que o transporte e as entradas devem ser pagos com dinheiro. Isso inclui o uso dos banheiros.
E você, já cometeu enganos ou pagou micos durante viagens? Divida com a gente suas histórias.
No trem que retorna de Macchu Picchu para Águas Calientes, há mulheres indígenas que vendem uma bebida de milho fermentado, sem qualquer noção de higiene. A bebida é acondicionada em galões de 10 litros, servida em canecas de plástico NÃO DESCARTÁVEIS. Quando o freguês acaba de beber, elas pegam um pano imundo que carregam nos ombros, passam na caneca e a passam para o próximo. Um amigo quis experimentar, mas não na caneca, e apontou para o cantil, pedindo à mulher que colocasse a bebida lá. E o que ela fez? Primeiro mediu a quantidade na caneca, depois derramou no cantil…