Starbucks e o templo chinês
24/09/12 21:07A abertura de uma loja da rede de cafeterias Starbucks próximo ao templo de Lingyin, em Hangzhou, na China, causou polêmica entre os moradores da cidade, segundo informou hoje a agência de notícias EFE.
Programada para o último fim de semana, a inauguração da cafeteria americana foi criticada por parte dos chineses.
Enquanto alguns viram na loja uma “invasão cultural”, outros desaprovaram sua localização, pois acreditam que o movimento no local prejudicará o silêncio que deve reinar perto de um templo budista.
Não é a primeira vez que a Starbucks enfrenta dificuldades na China. Em 2007, a rede teve que fechar sua loja localizada dentro da Cidade Proibida de Pequim, que já funcionava há sete anos, depois que um apresentador de televisão propôs em seu blog o fim da cafeteria e obteve o apoio de cerca de 500 mil internautas.
E você? Concorda com a abertura de lojas e cafés perto de locais turísticos ou considerados sagrados?
Starbucks na Cidade Proibida de Pequim, que foi fechado em 2007 (Greg Baker/Associated Press)
Vamos sugerir a abertura de um restaurante chines dentro do vaticano, afinal de contas, os chineses figuram em 1o lugar no ranking de turistas na europa ! nada mais justo !
Penso que as pessoas deveriam ser mais tolerantes. Só um turista sabe como é importante às vezes encontrar um Starbucks na rua! Principalmente quando é um turista estrangeiro visitando um país diferente do seu. Starbucks é garantia de banheiro, internet e um café ou água, ou seja, tudo que a gente necessita quando está perdido num lugar que não conhece ou quando já caminhou o dia inteiro e quer um lugar para descansar, mas não tem mais energia pra ficar procurando um estabelecimento mais “autêntico”
Claro que às vezes é estranho. Mas tudo deve ser bem planejado para que a implantação de um local tipo Starbucks ou Mc Donald’s seja o menos invasivo possível.
Acho, sinceramente, que a abertura de filiais de lojas do ramo de alimentação, como a Starbucks, nas condições acima, é benéfica para os locais turisticamente falando. Não acho que isso interfira em nada na cultura do local.
Erika.