Felizmente, a operação-padrão da PF no aeroporto de Cumbica foi suspensa nessa sexta-feira, dia 10.

Até o dia anterior, o panorama era de 1/3 dos voos atrasados e de filas infinitas. E quem chegou do exterior, indistintamente, teve sua bagagem revistada, quando normalmente esse procedimento é feito por amostragem. A checagem de passaportes também foi demorada e os grevistas, numa atitude aí sim razoável, distribuíram folhetos expondo seus motivos à população.

Até ontem, muita gente perdeu o voo e, evidentemente, ficou irritada.

A greve da PF também afeta a emissão de passaportes e estima-se que, só em São Paulo, onde diariamente são expedidos 2.000 documentos de viagem, 1/3 dos brasileiros que aguardava o documento para viajar ficou a ver navios.

Capitaneados pela Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), os policiais reivindicam reestrurutação da carreira e reajuste salarial,  advogando que o salário inicial, de R$ 7.200, está defasado.

Pode até ser. Mas, para angariar a simpatia da população para sua causa, a decisão dessa sexta, que interrompe a operação-padrão nos aeroportos –e em especial em Cumbica, normalmente já ineficiente– parece mais razoável, ou não?

Muita gente gosta de viajar sozinha, mas, para os outros, uma viagem solo pode ser motivo de tensão, com a falta de companhia para frequentar bares, restaurantes e casas noturnas e a necessidade de se virar sozinho em outro país. 

Para quem viaja sozinho, mas não quer permanecer sozinho durante o roteiro, há opções como o Mistral, resort na ilha de Creta, especializado em viajantes solitários – ali famílias não entram, e casais são permitidos apenas ocasionalmente.

Engana-se quem pensa que o resort pretende ser um local de badalação para solteiros. Gerenciado por uma família, a proposta do Mistral é oferecer aos hóspedes a chance de conhecer pessoas que também viajam sozinhas, sem objetivos românticos ou sexuais. Não que esses encontros não possam ocorrer, mas não é esse o perfil do resort.

Site do Mistral, resort voltado para hóspedes que viajam sozinhos

A estratégia é oferecer atividades em grupo dentro e fora do hotel, reunindo viajantes solitários, sem panelas já formadas. Não há necessidade de participar delas: o hóspede estilo eremita, que não quer se misturar mesmo, pode aproveitar a infraestrutura do resort sozinho. O Mistral abriga um spa, e o restaurante com pratos típicos é famoso.

E você, o que acha da ideia? Prefere viajar sozinho? Gostaria de se hospedar em um local voltado para viajantes solitários?

Nos próximos meses, o histórico bonde deverá voltar às ruas do centro de Porto Alegre (RS).

A cidade foi a última a banir, há quase 40 anos, esse tipo de sistema transporte. Entre a sua frota, havia carros fabricados na década de 1920 pelas empresas estadunidenses J. G. Brill e Osgood Bredly.

A reimplantação do veículo como meio de locomoção, cuja proposta circula na prefeitura nos últimos dez anos, terá uma primeira fase com gastos previstos em quase R$ 300 mil.

O bonde turístico circulará pelo centro histórico num trajeto de pouco mais de 3 km.

Segundo a secretaria de turismo da capital gaúcha, o roteiro sairá do antigo abrigo dos bondes, “passando pelo largo Glênio Peres em direção à rua Sete de Setembro até a praça Brigadeiro Sampaio, seguindo pelas ruas Coronel Portinho e Riachuelo até o terminal localizado à praça Júlio Mesquita, retornando [a seu ponto de partida] pelas ruas General Salustiano, Andradas, Vigário José Inácio e Otávio Rocha”.

Os furtos no aeroporto internacional de Guarulhos, codinome de Cumbica, dispararam no primeiro semestre deste ano.

Saltaram de 587 furtos informados nos seis primeiros meses de 2011, para 845 no mesmo período de 2012 _alta de 43,9%, segundo dados da Deatur, a Delegacia Especializada de Atendimento ao Turista que funciona dentro do aeroporto.

O aeroporto de Viracopos, que fica em Campinas, mas que também serve a Grande São Paulo, também não ficam devendo no quesito gatunagem. Lá, o roubo de automóveis cresceu 440%, também segundo a Deatur que funciona no local, se é que funciona…

Em ambos os casos, nos furtos que vitimam os passageiros nos saguões de Cumbica e nos furtos de veículos nos arredores de Viracopos, chama a atenção a falta de câmeras de segurança pela polícia, comuns em qualquer aeroporto do mundo.

A quem interessa não monitorar com câmeras o saguão dos aeroportos, o estacionamento e, também, as esteiras que distribuem as malas?  

Será que dá para hospedar Copa do Mundo e Olimpíadas no Brasil com aeroportos como esses?

O Kennedy Space Center, centro de visitantes da Nasa no cabo Canaveral, na Flórida, tem novidades que vão deleitar os aficionados pelo programa espacial americano. Para celebrar seu aniversário de 50 anos, o centro tem tours por três locais de acessp restrito, que vão até o final do ano.

Um deles é o Launch Pad Tour, que, como diz o próprio nome, leva visitantes ao complexo de lançamento 39, onde ficam as áreas 39-A, de onde foram lançados ônibus espaciais e todos os foguetes da missão Appolo que foram até a Lua, e 39-B, local de lançamento das missões Saturn 1B/Skylab e também de ônibus espaciais.

Reprodução do site

Página do The Launching Pad Tour no site do Kennedy Space Center

O segundo local é o chamado Launch Control Center, ou centro de controle de lançamentos, em inglês. Visitantes podem entrar, pela primeira vez em mais de 30 anos, no Firing Room 4, de onde todos os lançamentos de ônibus espaciais desde 2006 foram controlados.

O terceiro é o imenso Vehicle Assembling Building, onde as espaçonaves foram montadas para seu lançamento. Impressionante do lado de fora, o prédio poderá ser explorado por dentro pelos visitantes.

Como os tours são inéditos e ocorrem por tempo limitado, vale a pena comprar os ingressos com bastante antecedência.

A empresa estadunidense Information Builders montou um infográfico questionando os benefícios gerados para uma metrópole que sedia a Olímpiada.

Foram levantados alguns dados curiosos, como:

• Medalhas durante o evento – Pequim, que teve 63 medalhas em 2004, saltou para cem em 2008; Barcelona pulou de quatro (1988) para 22 (1992).
• Gastos – vamos lá: Montreal (1976) despendeu US$ 1,2 bilhões; Moscou (1980), US$ 2 bilhões; Los Angeles (1984), US$ 546 milhões; Seul (1988), US$ 4 bilhões; Barcelona (1992), US$ 9,4 bilhões; Atlanta (1996), US$ 1,8 bilhão; Sidney (2000), US$ 3,8 bilhões; Atenas (2004), US$ 15 bilhões; Pequim (2008), US$ 40 bilhões; Londres (2012), mais de US$ 20 bilhões. E pelos cálculos da Information Builders, se os Jogos continuarem a crescer nesses patamares logo atingirão a marca de US$ 50 bilhões.
• Infraestrutura – a cidade ganha, primeiramente, com novos estádios, arenas… Incorpora, ainda, zonas de treinamento, espaços destinados à imprensa e também novos aeroportos, rodovias, hotéis, atrações turísticas, investimentos na telecomunicação –ou melhoria dessas estruturas… Em Atenas, por exemplo, um projeto para ligar sítios históricos, via passarelas, estava no papel há 150 anos, e a Olímpiada finalmente fez com que ele fosse colocado em prática! Pequim gastou US$ 3,7 bilhões em extensões de sua malha de metrô e rodovias.
• Reputação – Barcelona, de 1990 a 2000, teve um aumento de 104,9% de pernoites na cidade. No mesmo período, Praga teve um crescimento de 75,1%, enquanto Berlim registrou 57,6%, Londres, 31,9% e Roma, 14,4%.

Nem sempre sediar os Jogos representa diminuir a desigualdade social. Barcelona possui cerca de 2.500 desabrigados, e Pequim registra entre 1 e 1,5 milhão.

Segundo o site, o Rio de Janeiro tem 170 mil desabrigados.

Em quais aspectos você acha que os Jogos de 2016 beneficiarão a capital fluminense pós-Olimpíada?

Uma toalha de 17 metros de comprimento por 9 metros de largura foi estendida por um artista em uma praia de Miami no último sábado, em um projeto que tem como objetivo observar como as pessoas interagem em espaços públicos.

O projeto “A Toalha de Praia” foi criado pelo porto-riquenho Misael Soto. “O principal é observar como as pessoas interagem em áreas públicas e que elas percebam que não são tão diferentes como acham, quando têm algo em comum como uma toalha grande”, disse Soto à agência Efe.

Toalha gigante em Miami Beach

Para o artista, ao estender a toalha, “quase sempre é como se uma parede fosse derrubada e elas (as pessoas) começam a interagir com quem está a seu lado”.

A iniciativa também visa questionar o hábito cada vez mais comum de hotéis e condomínios de se apropriar do espaço público das praias para colocarem cadeiras para seus hóspedes e moradores.

No momento em que o mundo assiste boquiaberto aos Jogos Olímpicos em Londres, poucos se dão conta de que falta relativamente pouco tempo para o Brasil ser a sede da Copa de 14.

Não é o caso do presidente da Fifa Joseph Blatter, que aproveitou o ensejo e a estada da presidente Dilma Rousseff em Londres para tomar pé da situação do futuro evento futebolístico.

Blatter, que não quer ser pego no contrapé, encontrou Dilma no elegante hotel Ritz. Ouviu dela que os 12 estádios brasileiros ficarão prontos a tempo –e se disse tranquilizado.

Deve ter sido uma espécie de intervalo depois do primeiro tempo trágico em que o ministro do Esporte brasileiro Aldo Rebello se desentendeu com o secretário geral da Fifa, Jêrome Valcke, no início deste ano em Zurique.

Mas, ainda que os estádios fiquem realmente prontos a tempo da Copa do Mundo no Brasil, parece difícil de acreditar que as estradas e os aeroportos saiam do período jurássico e entrem no Primeiro Mundo em cerca de dois anos.

A Inglaterra que é a Inglaterra está pisando em ovos para fazer tudo como manda o figurino e sambou dobrado para preparar as Olimpíadas ora em curso. E já ganhou  medalha de ourou ao fazer a  lição de casa no tempo certo e respeitando o orçamento.

Ainda assim, Boris Johnson, o prefeito de Londres, não está sendo um político “olímpico.”  Quando perguntado sobre o sucesso dos Jogos, diz que será preciso esperar três semanas e só então fazer uma análise do evento.

Sem dúvida, hospedar um evento do porte de uma Olimpíada ou de uma Copa do Mundo é, para qualquer país, uma oportunidade de investir em infraestrutura.

Em Londres, estima-se que 40 mil empregos foram criados na construção civil e que mesmo o metrô, o primeiro do mundo e hoje algo congestinonado mesmo no dia-a-dia, foi sensivelmente melhorado para os Jogos Olímpicos.

Vamos ver se aprendemos algo com os ingleses, se realmente podemos construir uma dúzia de estádios até 2014 e se as obras de infra estrutura relativas a eroportos e estradas saem da planta no prazo e dentro das previsões orçamentárias.

Não é para secar não. Mas, além da presidente Dilma, alguém no Brasil realmente acredita que isso será possível?

Já pensou em ter, no ponto de ônibus, um local para deixar sua bicicleta com segurança?

E ter, nesse mesmo local, compressores de ar para recauchutar os pneus?

E, ainda, algumas ferramentas disponíveis para fazer pequenos reparos?

E, além de tudo, ter, nos fins de semana, mecânicos à disposição para conversar ou pedir orientações sobre consertos?

Para quem vive em São Paulo –uma cidade em que, vira e mexe, há manchetes de ciclistas vítimas de acidades no trânsito e em que as políticas de incentivo à quem usa bicicleta são pífias– as ações citadas parecem um sonho.

Mas acontecem em Minnesota, nos EUA. O estímulo ao uso das bikes pode deixar alguns perplexos (mesmo tentando deixar de lado o efeito marqueteiro do vídeo abaixo).